Varizes: existe tratamento sem cirurgia?
Data de publicação: 07/03/2019
Especialista indica quais as melhores formas de tratamento e prevenção contra as varizes nas pernas.
Mostrar as pernas pode ser um hábito mais difícil do que parece para algumas pessoas. Afinal, de acordo com a Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, cerca de metade da população brasileira sofre com o surgimento das varizes. Esse transtorno, além de deixar um aspecto feio nas pernas, causa diversos problemas que atrapalham inúmeros aspectos da qualidade de vida do indivíduo. A forma mais conhecida de tratamento é através de cirurgia. Mas será que essa é a única opção?
De acordo com a angiologista e especialista em cirurgia vascular, Marina Fonseca, muitos pacientes sentem receio ao ouvir a palavra “cirurgia”. “Sabemos que esse conceito assusta muita gente. Afinal, toda cirurgia carrega consigo algum risco, mesmo que pequeno. O fato de ter que lidar com procedimentos invasivos, que necessitam de agulhas, entre outros instrumentos, provoca certa ansiedade no paciente. Isso é normal”, comentou a especialista.
Alternativa
A boa notícia é que, de acordo com a especialista, um método simples e não invasivo tem se provado cada vez mais eficaz e com efeitos similares ao da cirurgia. O tratamento conhecido como Escleroterapia de Espuma Densa tornou-se um dos mais indicados por ser considerado um método simples e sem cortes. “Através desse procedimento, injetamos uma espécie de espuma no local, que nada mais é que um remédio que auxilia na secagem da veia e elimina as varizes”, explicou Fonseca.
Outro ponto positivo também está relacionado a recuperação. “O paciente nem precisa de repouso. Após a realização do procedimento, já pode sair andando do consultório”, acrescentou.
Indicações
Fonseca ressalta que o tratamento pode ser realizado, principalmente, em casos avançados da doença em que há risco do desenvolvimento de úlceras. “O paciente deve passar por avaliação antes, assim como em qualquer procedimento clínico. Dessa forma, é possível avaliar a quantidade de remédio necessária em cada caso”, finalizou a angiologista.